Um ano após a feitura, o nascimento no santo, o Yawo deve fazer a sua primeira obrigação que tem como significado comemorar esse nascimento e o reforço dos seus votos. Nessa ocasião, são oferecidos: um Bori e um animal de duas patas.
Os votos serão renovados ao completar 3 (três) anos. Serão então oferecidos: um Bori e um animal de quatro patas que seja do fundamento do seu Orixá.
Aos 7 (sete) anos de feitura o Yawo alcança a maior idade no santo tornando-se Egbomin (irmão mais velho) e a partir deste momento está pronto para assumir funções sacerdotais, ou seja tornar-se dono de sua própria casa ou na sua comunidade. Ele já pode assumir o posto de Babalorixá.
Deká ou Obrigação de Sete Anos, é como se intitula este ritual de passagem.
As obrigações dentro do Candomblé não podem ser adiantadas, ou seja, dadas antes do prazo, existe a necessidade de ser respeitado o tempo para que sejam realizadas.
Somente a iniciação não assegura que o Yawo, receba o cargo de Egbomin, ele precisa cumprir todas as etapas descritas anteriormente e mesmo tendo mais de 7 (sete) anos de feito, enquanto não forem realizados os rituais de passagem seguindo a ordem cronológica, ele continuará sendo um Yawo.
O Egbomin recebe durante a cerimónia, elementos de fundamental utilidade para que exerça a função sacerdotal entre eles, os seus búzios e navalha; é justamente o conjunto destes elementos que origina o nome Deká. Além dos elementos, ele passa a ser detentor do fio de grau (Rungebe).
Outras duas obrigações são necessárias a este novo Egbomin, quando forem completados 14 (catorze) e 21 (vinte e um) anos de santo.
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